Beleza cênica é comparada às trilhas mais belas do mundo, como Machu Picchu, no Peru, e Santiago de Compostela, na Espanha

O que faz da travessia do Vale do Pati uma experiência única, é passar quase uma semana em um lugar isolado, sem internet, sem sinal de celular e onde automóvel não chega

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O trekking do Vale do Pati é considerado um dos mais bonitos do mundo e um dos roteiros mais procurados na Chapada Diamantina. O programa atrai viajantes de toda parte do planeta em busca de uma experiência única: a imersão profunda na vastidão a perder de vista e que se perde entre morros, vales, chapadões e rios.
A região é simplesmente deslumbrante, desafiadora, e realmente possui uma energia inexplicável. As longas caminhadas por entre montanhas a 400m e 1.000m acima do nível do mar reservam momentos de pura contemplação e reflexão

A entrada e saída para o Vale do Pati podem ser feitas a partir de três pontos: Guiné (município de Mucugê), Vale do Capão (município de Palmeiras) e Andaraí. O percurso mais usual é o que começa em Guiné e termina em Andaraí, por ser mais curto, mas cada um pode escolher o próprio caminho, de acordo com o seu planejamento de viagem – não existem roteiros definidos para a travessia do Vale do Pati.

Sem trânsito, sem avião...


Os mais comuns seguem percursos de três a cinco dias, ou até mais - o tempo de duração pode ser negociado com o guia, caso seja um grupo particular. No geral, o trekking pelo Vale do Pati tem de 15 km a 25 km de caminhada por dia, com muito sobe e desce, afinal, estamos num vale. Na região não há estradas para carros, a única maneira de circular por lá é a pé ou no lombo de éguas e burros, usados pelos moradores no transporte de cargas até as residências locais.
O Pati é uma região completamente remota, e é justamente o que o torna um lugar incomum. Por lá vive pouco mais de uma dezena de famílias, que acolhem os turistas que chegam para a viagem. Aliás, a hospedagem na casa dos nativos está entre as principais atrações do local.

É na casa deles, que os turistas se hospedam, tomam banho e fazem as refeições. Não espere luxo, é tudo muito simples, porém, perfeito para uma boa noite de sono em uma cama confortável. Algumas casas aceitam camping, mas não todas. Os quartos podem ser de casal ou coletivo, o mais comum são mesmo os coletivos.
A energia elétrica é limitada, muitas vezes funciona com placa solar, mas uma boa notícia para os fotógrafos de plantão: sempre há uma tomada para carregar o celular e as baterias das câmeras fotográficas...

Foto: Caiã Pires - Casa do Seu Wilson

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