PHILIPPE GODEFROIT
Gerente Geral do Gran Marquise Hotel
Um francês na Terra da Luz
Por Fátima Vasconcelos
Fotos: Ricardo Nunes
Este francês de nascimento e brasileiro de coração - e predestinação, eu diria - já passou por São Paulo, Rio, Santa Catarina, Salvador e São Luís antes de atracar seu barco em mares cearens
es, e içar velas nos ventos do Mucuripe. Ali, fincou raizes, casou-se com uma paulista e tem um filho que é cearense.
Mundo afora
No Brasil há 30 anos, 14 dos quais em Fortaleza, Philippe trabalhou em Paris, Istambul, Iraque e África, sempre na indústria hoteleira - por mais de duas décadas no Grupo Accor, abrindo hotéis em vários países e também em Estados brasileiros.
Qualidade de vida
"O Brasil me acolheu muito bem, sinto um bem estar muito grande. Gosto do mar, do vento, do sol, e Fortaleza proporciona tudo isso. Venho andando para o trabalho todos os dias, e isso é qualidade de vida. As pessoas também são fáceis de se comunicar, e a cidade tem uma simplicidade que me cativa".
Referência em gestão
Em sua passagem pelo Rio Philippe esteve à frente do Caesar Park Ipanema e foi diretor da ABIH-RJ.
Hoje, gerente geral do Gran Marquise, ele dirige uma das maiores empresas da capital cearense, com um
modelo de gestão único, sinônimo de referência pelo time de profissionais excepcional que conseguiu estruturar ao longo desses 14 anos.
Técnica com humanização
"O segredo é muito treinamento, não só técnico, como humano: mais atitude,
postura, a maneira como se comportar com o cliente - e, também, com os colegas.
Nosso modelo de gestão é formado por unidades de gestão de até no máximo cinco pessoas, ali traçamos nossos objetivos e metas - de cargos de liderança a funções operacionais, com reuniões entre eles e relatórios periódicos.
Em nossas reuniões internas gostamos
de comemorar cada conquista, cada meta, por menor que seja, isso é gestão participativa".
“O resultado financeiro é uma consequência, e não o objetivo. Uma consequência da qualidade, do respeito e do compromisso que temos com o cliente”.
“Gosto do mar, do vento, do sol, e Fortaleza proporciona tudo isso. Venho andando para o trabalho todos os dias, e isso é qualidade de vida”.
"Em nossas reuniões internas gostamos de comemorar cada conquista, cada meta, por menor que seja. isso é gestão participativa”.
"O segredo é muito treinamento, não só técnico, como humano: mais atitude, postura, a maneira como se comportar com o cliente - e, também, com os colegas”.
Qualidade é Excelência
"O resultado financeiro é uma consequência, e não o objetivo. Uma consequência da qualidade, do respeito e do compromisso que temos com o cliente. Isso me permite dizer que temos a melhor equipe de funcionários de hotelaria de Fortaleza, e porque oferecemos um serviço de excelência, colhemos os frutos dessa qualidade", diz Philippe.
Tempos difíceis
Ele lembra da grade dificuldade que enfrentou durante a pandemia, quando viu-se obrigado a fechar o hotel por seis meses e dispensar a maioria dos funcionários; “esse foi o pior momento, porque eu não estava dispensando funcionários, mas famílias, o que foi muito difícil para mim”, lembra Philippe; “mas com o tempo o cenário foi melhorando e nós recontratamos esses profissionais.”
Renascimento
As dificuldades pertencem ao passado, e o Gran Marquise é a prova
viva de que quando há coragem - e fé - não existe o impossível.
Assim, encerramos nossa conversa com Philippe, a quem
presenteamos com uma imagem de São Francisco. A peça é um trabalho da Fatinha Fibras & Fios, artesã e empresária goiana
especializada em Arte Sacra feita em palha de milho e fibra de bananeira, um trabalho que já foi ofertado ao Papa
Francisco, no Vaticano.